quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Jogo Que Se Vê Com O Coração


No último jogo do Inter em casa, numa dessas noites de quarta feira, notei na arquibancada do setor Popular Placar, um senhor, escutando seu radinho, virado para o campo como que vendo o jogo atentamente, mas em sua mão havia uma bengala e em seu rosto um óculos escuro. Se tratava sim de um deficiente visual, ele sempre esteve lá, em todas as partidas do Inter, cantando com a Guarda Popular e ouvindo seu time jogar, eu o via mas não notava a grandiosidade daquilo que eu olhava, não notava que presenciava uma demonstração de amor que poucos seriam capazes de fazer, não notava que aquele homem era um Colorado fora do comum cujo o sentimento pelo clube que amo é maior que qualquer dificuldade que ele tenha para chegar ao estádio, é maior que a dificuldade de subir degrau por degrau da arquibancada lotada, é um sentimento grande o bastante para motivá-lo a acordar todos os dias e superar os obstáculos da vida.
O Futebol é um esporte apaixonante, é impossível ver uma partida de futebol em qualquer estádio do mundo e não sentir qualquer emoção, ele transforma as pessoas, mexe com o humor dos torcedores durante uma semana inteira e faz seus admiradores serem capazes de tudo para ir aos jogos.
A Modernização deste esporte alimenta a idéia do “torcedor momento”, este é aquele torcedor consumidor, que vê o time como algo que ele paga para ver, então tem direito de cobrar resultados, este tipo de torcedor abandona o clube nos momentos difíceis e volta a lotar o estádio em jogos grandes, deixando, muitas vezes, o torcedor de verdade do lado de fora.O Futebol Moderno também acaba excluindo dos estádios aqueles torcedores que são apaixonados pelo clube mas que não têm condições de serem sócios ou de pagar altos valores para assistir aos jogos. Mas os clubes não vêem isso, eles só vêem o futebol como uma maneira de enriquecer, não percebem que o futebol é muito mais que isso, não percebem que o futebol não se vê nem com os olhos, nem com o bolso, se vê sim como o coração.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Nidersachenstadion oder AWD Arena????

Nem tudo são flores na Alemanha, depois da Copa do Mundo de 2006, boa parte dos estádios aqui foram transformados nas famosas “Arenas Multiuso”, seja lá o que isso signifique.

Templos históricos do futebol alemão foram privatizados e rebatizados com o nome das grandes Multinacionais do Futebol Moderno. O nome do estádio agora está diretamente ligado à empresa patrocinadora, esquecendo-se em muitos casos toda a tradição local.


Chegamos ao surrealismo dos nomes empresariais nos históricos estádios do futebol germânico.


O Eintracht Frankfurt joga no Commerzbank, segundo maior banco alemão e líder mundial em
online banking. O Borussia Dortmund joga no Signal Iduna, empresa seguradora. O Schalke 04 joga noVeltins, conglomerado de bebidas. O Hamburg SV joga na AOL, companhia de Internet e comunicações. O poderoso Bayern joga na Allianz, gigante no mundo dos seguros e investimentos. E a por aí vai...

Em Hannover o histórico Niedersachsenstadion, que já foi palco da memorável vitória brasileira sobre a Argentina na Copa de 74, chama-se agora AWD Arena.


Ou seja, um estádio que levava o nome de toda a Baixa Saxônia desde de 1954, agora tem o mesmo nome de uma empresa composta por vampiros especuladores do mercado financeiro. Além de ter de sua capacidade reduzida pela metade para se adequar às exigências da modernidade, ainda perde-se sua principal identidade, o próprio nome.


Não é a toa que os torcedores locais se recusam a usar esses nomes abortados pelo mundo coorporativo. Isso tudo é uma artificialidade imposta apenas pelo dinheiro.


Se isso acontece com os estádios de hoje, o que impede amanhã que isso ocorra com os próprios clubes em si, como já aconteceu com o SV Austria Salzburg que agora se chama FC Red Bull Salzburg.


Isso me faz lembrar um velho escrito do dramaturgo alemão Bertolt Brecht.


Primeiro levaram os comunistas,

Mas eu não me importei

Porque não era nada comigo.

Em seguida levaram alguns operários,

Mas a mim não me afetou

Porque eu não sou operário.

Depois prenderam os sindicalistas,

Mas eu não me incomodei

Porque nunca fui sindicalista.

Logo a seguir chegou a vez

De alguns padres, mas como

Nunca fui religioso, também não liguei.

Agora levaram-me a mim

E quando percebi,

Já era tarde.





sábado, 15 de agosto de 2009

Brava Ilha - A Voz de um Povo



Reza a lenda, que a Brava Ilha surgiu após 2 jovens procurarem, dentre as torcidas do Sport já existentes na época, alguma que se adequassem com suas ideologias. Torcida Jovem do Sport, Gang da Ilha, Bafo do Leão, etc. Todas foram olhadas e nenhuma chegava nem perto do que queria os 2. Daí da situação, eles só arranjaram uma maneira de achar uma solução: fundar uma nova torcida, a Brava Ilha.

Tal versão não é confirmada. A única certeza que se tem é que a barra surgiu através de mentes insatisfeitas com o jeito que a torcida do Sport, em geral, se comportava no estádio. Eles não gostavam de ver uma torcida que só cantava quando o jogo estava "quente" ou o time vencendo. E sim, em todos os momentos. Jogo bom ou ruim, placar de vitória ou de derrota. Não importava, eles não parariam de cantar sob nenhum circunstância, esse era o lema !

Em 2007, foi o início de tudo. O projeto da torcida começou a ser elaborada e divulgado, principalmente, na internet. 14/07/2007, dia história para a torcida. Naquele fim de tarde de sábado, se iniciava o movimento que mudaria, ou ao menos plantaria a semente da mudança, a torcida do Leão da Ilha.

No início era poucos. Com o tempo, foi aumentando. Por exemplo, se no primeiro jogo existia apenas uma faixa, 2 bandeias e 2 tirantes improvisados, hoje a Brava já conta com várias bandeirolas e guarda-chuvas, inúmeras faixas e trapos e 2 grande tirantes que cobrem de norte a sul a Saída 03 da Ilha, local onde fica a barra.


Isso sem falar no número de integrantes. No início, era possível contar nos dedos. Hoje, a situação é diferente. A Barra sempre está juntando dezenas de pessoas na Saída 03. Foi assim durante o Pernambuco e, inclusive, na Libertadores, onde a Barra protagozinou caminhadas rumo ao estádio, festa no bar da arquibancadas antes da partida e reuniu o maior número de pessoas já visto na Saída 03 (foi durante a competição que a Brava viveu seu auge). Não cito o brasileiro dentre as competições em que a barra esteve, e está, fortemente presente. Já que, a diretoria do Sport definiu o ingresso de arquibancada pelo preço absurdo de 40 reais, impossibilitando assim, a ida de muitas pessoas para a Brava.

Foi durante a Copa Santander Libertadores que a Brava viveu seu melhor momento. Tanto dentro como fora do estádio, quando foi notícia em todo o Brasil levando cerca de 2 mil pessoas para o aeroporto num embarque do Sport para o Chile, onde enfrentaria o Colo Colo. Ao som de "Vamo Vamo Meu Leão", música que virou o "hit" da torcida rubro-negra, os atletas do time pernambucano partiram para o exterior e voltaram tranzendo consigo a vitória na bagagem. Nos idas do time para o Equador e São Paulo, a torcida também esteve presente.

Outro ato que se tornou tradicional, fora o de ir ao aeroporto, foi o de comparecer em todo treino antes de clássico. Tal treino conhecido como pré-clássico. Sempre embaixo de um sol matinal, pois o treino é de 8hrs, os torcedores pulam e gritam e sempre carregam consigo a faixa que é sempre mostrada aos atletas antes de clássicos: "Apoiaremos sempre, Exigimos a vitória !".

Porém, nem só de maravilhas vive uma torcida. Tanto a Brava quando a Jovem, organizada do Sport, são duramente criticadas pela torcida do Sport, já que na visão de alguns existe uma forte rivalidade entre ambas (tal rivalidade não é confirmada por nenhum dos lados). Quando no lugar de pensar no Sport, pensam em si próprio (sendo assim, a Brava ignora um dos pontos da sua ideologia de jamais se auto-promover). Outros assuntos como briga com outros barras locais e grande chauvinismo, com relação a Pernambuco, também são assuntos em que a a barra sai por baixo quando discutido entre os torcedores, não relacionados a nenhuma torcida, do Sport.


Apesar dos muitos fatos já mecionados, o que merece mais destaque é que a Brava virou a voz da torcida do Sport. Problemas com a diretoria, preço absurdo dos ingressos, falta de determinação dos jogadores. Em todos os pontos que o torcedor está insatisfeito e tem desejo de mostrar tal insatisfação, a Brava faz em forma de faixas e vozes. E não é só assuntos relacionados ao Sport, a barra já organizou manifestações contra o preço das passagens de ônibus do Recife, contra o senado brasileiro, contra a guerra na Palestina, contra os torcedores nordestinos que torcem por time de outra região em função da mídia. Torcida é atitude e a Brava comprova isso ao não se calar diante dos problemas e injustiças do mundo e, claro, do Sport.

Para finalizar, destaco a coragem dos jovens fundadores da tal torcida que seguiram um ideal de amor ao Sport em forma de gestos, cantos, faixas, etc. Pessoas de mentes brilhantes que não aguentavam mais ver uma torcida calada que não fazia questão, até o momento, de mostrar apoio incondicional pelo time. A Brava não surgiu como forma de interesse político ou, muito menos, econômico (já que a Brava não aceita dinheiro vindo de nenhuma empresa e nem ganha dinheiro com nada às custas da imagem do Sport. Foi funadada, simplesmente, pelo coração de poucos que contagiaram muitos, e este últimos, hoje formam a Brava Ilha.


Vídeo Produzido Para Chamar Mais Torcedores do Sport para a Brava

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A Juventude Leonia

*Se quiser ver as fotos deste post, abra no Internet Explorer. O Blog pede desculpas pelo incômodo, estamos trabalhando para normalizar a situação.

A Juventude Leonina, também conhecida por Juve Leo, é a torcida principal do Sporting Clube de Portugal formada em 1976. É também a mais antiga claque (como é chamado torcida em português de Portugal) oficial criada em Portugal, fundada pelos irmãos Rocha (filhos do entao presidente João dos Anjos Rocha) a JuveLeo é uma torcida conhecida nacional e internacionalmente tendo protagonizado episódios bem conhecidos entre a comunidade ULTRA.

Esta é uma claque rigorosamente organizada desde o dia da sua fundação, que se divide em núcleos caracterizadas pela localização. (Damaia, Margem Sul, Amadora, Oeiras, Portela, Leiria, Coimbra, Braga, Invicta, Algarve, etc....) A Torcida fica situada na bancada Sul sector A-14 do Estádio Alvalade XXI. A Juve Leo tem uma rivalidade intensa com a claque do Benfica, os NoNameBoys.

Fundada por João e Gonçalo Rocha filhos do então presidente do Sporting, João Rocha, rapidamente se tornou um marco único na história do grande clube verde e branco fundado em 1906. E de um grupo de amigos de escola, nascia a primeira claque organizada em Portugal. Apesar de muitos poderem ter reticências quanto à data de fundação do grupo, a Juve Leo possui nos seus ficheiros (que disponibilizará a quem desejar) artigos , nomeadamente fotos, que facilmente comprovam a data de fundação.

A Juve Leo cresce, e logo se caracteriza por uma imagem de marca muito própria, bandeiras gigantes, grandes fumaradas, os potes de fumo e as tochas eram usuais em todos os jogos


Os jogos mais marcantes, onde a torcida fez, litaralmente, inesquecíveis festas foram:

O derby com O benfica (86/7) Sporting 7 -Benfica - 1 a maior fumarada alguma vez vista em Portugal,

Também o derby de 95/6, com tochas presas nas redes das bancadas sul e nova do estádio.


Mas principalmente, e o que ainda hoje caracteriza a Juve Leo, o incondicional apoio à equipa. Nos bons, e principalmente nos maus momentos, a claque esteve sempre ao lado do clube!


No inicio dos anos 90, a inverte a sua política a nível coreográfico, também devido à proibição de uso de material pirotécnico. Alvalade vê grandes espectáculos, e são disso marca os jogos

Casino Salzburg (93/4);


Real Madrid (94/5 e 2000/1);

Beitar (97/8);

E, claro, todos os jogos contra o Benfica e Porto;




As excursões para o exterior também sempre foram um forte da Juve Leo.

Ficam na história as majestosas deslocações a Roterdão (Feynoord),

Bilbao, Bolonha (duas vezes),

Madrid duas vezes, a primeira em 94/5, que foi, talvez, a maior deslocação de um grupo português ao estrangeiro

Israel em 95/96 encontro contra o Maccabi Haifa (Taça UEFA)
(a Juve Leo foi a primeira claque em todo o mundo a estar presente oficialmente em Israel)

Viena em 95/96 (Taça das Taças) Áustria, 8 dia de ónibus (fotos indisponíveis, pedimos desculpas).

Leverkusen 97/98, o celebre roubo dos equipamentos de treino dos jogadores do Bayern.

Nápoles, Cidade onde muito poucas claques iam, mas devido ao respeito que todos tinham pela Juve Leo, todos que lá se deslocaram foram bem recebidos (fotos indisponíveis, pedimos desculpas).


Milão 01/02 A.C.Milan
Munich 2006/2007

Milão 2006/2007

Roma 2007/2008
Entre muitas outras.

Isto, claro, sem esquecer as transfertas a nível nacional assim como aos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Não devem ser igualmente esquecidas as mais numerosas deslocações realizadas por um grupo português como são as realizadas ao Estádio da Luz para jogar contra o Benfica que, nos primeiros anos, se realizaram sem escolta policial.


Os tempos mudam e a juve leo também! E acompanha a evolução do clube verde e branco… prova disso são as coreografias feitas no novo estádio, José Alvallade.


A Juveleo também foi pioneira em frases em forma de protesto dentro do estádio:


No plano da Organização, a Juve Leo tem, em especial nos jogos mais importantes, um grupo de pessoas encarregues de organizar e coordenar os tifos, e que são reconhecidas com o uso de apropriadas T-shirts amarelas com as insígnias "organização".
Para além disto existe um presidente que representa a claque assim como uma Direcção e uma organização onde se englobam todos os chefes de núcleo, bem como outros membros.

De há uns anos a esta parte o presidente é o Fernando Mendes que mais que um presidente no sentido restrito da palavra, é um líder carismático respeitado quer dentro quer fora da própria Juve leo, ele é quem á 18anos assume a cara da juve leo!

O centro histórico do grupo foi sempre a "casinha" localizada no estádio de Alvalade.

No capítulo das amizades e inimizades, não há muito a dizer já que não existe muito esta cultura nos grupos ultras Portugueses.

A Juventude Leonina, contou apenas com três amizades oficias. Com o grupo Grobari, do Partizan Belgrado, com os Settebello da Fiorentina e com os "B-SIDE" do Go Ahead Eagles da holanda.

Em termos de inimigos podem-se colocar todos os lampiões (Benfica) em geral, seguido dos tripeiros (Porto), aos quais se podem seguir todos os outros.

A Juventude Leonina já foi considerada a melhor claque da Europa e já venceu 4 Troféus Gandula.

A Juve Leo chegou em tempos a atingir mesmo o numero de oito mil! Actualmente conta com aproximadamente 3.000 membros.

Nestas 3 décadas de existência, a claque viveu 4 momentos muito críticos. Dois deles quase deitavam por terra o grande nome da claque. Felizmente nada disso aconteceu. O primeiro o no dia 31 de Outubro de 1992, quando a sede do grupo foi incendiada. Renascer das cinzas não foi tarefa fácil, mas a enorme dedicação e força de vontade de todos, permitiu isso não passasse apenas de uma breve ilusão para os rivais. Outro desses momentos foi o vivido em Setembro de 2000, o celebre episódio de Faro.

Mais uma vez a Juve Leo resistiu a tudo e a todos, e nesse mesmo ano o Sporting sagrava-se campeão, ao fim de 18 anos, e a claque era agora tida como peça fundamental na conquista do campeonato. Outros dos momentos mais tristes vividos pela Juve Leo, foi a morte de dois dos seus ultras, em Maio de 1995, na “queda do varandim” (Situação de grande dor para todos nós) e a invasão de campo da juve leo no jogo Sporting - Benfica em 2004.

Devido à sua grandeza muitos são aqueles que das mais variadas maneiras tentam combater, destruir a Juve Leo, mas... a história fala por si e jamais nos matarão !


Se quiseres saber mais sobre a claque, veja estes sites:

http://www.juveleo76.com
http://juveleoleiria.blogspot.com/
http://ultrasdamaia.blogspot.com/
http://www.ultrafotos-fitini.blogspot.com/

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Independiente - Sinônimo de Rexixtenxia

Há uma concepção de que hoje futebol é negócio, ou seja, há uma visão sempre teleológica no lucro, finalista, com visão no mercado. Sabe-se, porém, que essa tendência é perigosa, na medida em que vai matando, aos poucos, a essência deste esporte, o lado romântico e tão esquecido.


Por outro lado, procurando bem, ainda existem ligas profissionais que, ironicamente, por falta de dinheiro, ainda preservam um pouco do 'amadorismo', da paixão no seu estado mais puro. Hoje, nesse sentido, me ocuparei de falar do Independiente de Medellín, equipe colombiana, que, junto com todos os outros times deste país, capenga financeiramente, mas mantém acesa a chama verdadeira do futebol.




O Independiente surgiu em 1913, para rivalizar com o 'Sporting', que era uma equipe formada por antigos colonizadores. O povo colombiano se juntou sob o comando de Alberto Uribe Piedrahita, e, mesmo sendo boicotado financeiramente, levantou este time. A primeira partida contra o seu então rival foi vencida, arrasadoramente, por 11 a 0, como se fosse um gol para cada jogador.


Essa vitória significava, ao menos simbolicamente, o triunfo do povo contra aqueles que, durante muito tempo, o dominaram e hostilizaram. Foi sob essa responsabilidade que cresceu o Independiente de Medellín, que, atualmente, rivaliza com o Atlético Nacional e com o América de Cali.



A sua barrabrava, 'a resistência norte', ou, como preferem eles mesmos, 'La Rexixtenxia Norte', carrega no semblante a situação descrita no início. A dificuldade financeira não se torna obstáculo para a paixão pelas cores do seu time, pelo futebol. A liga colombiana enfrenta sérias dificuldades, mas, Deus sabe por que razão, a paixão persiste, imperecível. Aos gritos de 'Vamo, vamo Medallo, Vamo Vamo a ganar, una vez más, te venimos alentar', ou 'Vamos, vamos poderoso', a banda empurra o 'rojo' contra todas as dificuldades e, mais do que isso, resiste.


Portanto, na contrapartida da era do marketing, do negócio, das vendas milionárias, o Deportivo Independiente de Medellín mantém-se firme com um futebol pobre, mas apaixonado. A sutileza comercial com a qual se impõe a tendência do futebol moderno vai entrando aos poucos na Colômbia, porém, sabe-se, vai encontrar sérias dificuldades para seguir adiante.





Músicas da barra do Independiente