terça-feira, 14 de julho de 2009

O capo da "Doce"

Como diria Stage Bottles, a violência é, as vezez, a unica forma de algumas pessoas entenderem algo. E foi em 1979, que um dos "Capos" mais temidos da argentina, Rafael Di Zeo, começou sua tragetória "hincha" e decidiu que era o momento certo de abandonar a platéia de “La Bombonera” que compartilhava com seu pai, para entrar na “popular”, ao lado da maior torcida do boca, a “La 12” do Boca, o lugar que ele almejava.

A história oficial conta que haviam quatro partidos na popular do Boca Juniors. Di zeo entrou, fez amigos e assim entrou na popular do Boca. Pouco tempo depois, quando Di Zeo começou a crescer e formou seu grupo, que só andava armado até os dentes na zona sul da Capital Federal Argentina. E, 1987, seu grupo já era a segunda linha da “12”.


Em 89, Di Zeo fez sua imagem quando liderou uma briga contra a “Guardial Imperial”, hincha do Racing, na zona do Riachuelo, que acabou com vários torcedores do Racing dentro do rio. A partir daí, ganhou o respeito dos líderes da barras do Boca e daí em diante, começou seu reinado de uma das torcidas mais fanáticas e áspera de todos os tempos: a La “Doce” de Rafael Di Zeo.

Então, em meados de 93, Di Zeo tinha indícios de que a La 12 do líder “El Abuelo”, que era a primeira linha, armada também até os dentes e com o auge da droga barata, iria terminar mal. Rapidamente, Di Zeo começou a ficar mais esperto para não cair junto pelas mortes do grande clássico com o River Plate. Os chefes começaram a cair e muitos queriam possuir o tal lugar ocupado pelos líderes El Abuelo, El Chueco Reguero, Miguel Cedrón, El Cabezón Lancry e, obviamente, Rafael Di Zeo.

Depois de um tempo, todos os grupos elegeram seu líder. Após participar de muitas brigas, tiroteios e escapar de muitas mortes, a coisa chegou a tal ponto crítico com 8 causas judiciais. Foi assim que o reinado de Rafael acabou, uma década de mortes, tráfico, e brigas e mais brigas, uma década de domínio firme a “la 12”,uma década que agora parece acabar.

A extrema violência chegou ao fim. Os tempos passaram e a torcida se renovou, como um ciclo natural que acontece em todas as torcidas, inclusive na sua. Partindo disso, pare e pense quantos fatos (festas, brigas, mortes, aventuras) e pessoas (amigos, torcedores, turistas, pessoas qualquer) já passaram pela sua torcida no tempo em que você frequennta.

2 comentários:

  1. "ás vezes a violência é a unica forma de algumas pessoas entenderem algo"

    Nada mais verdadeiro na vida que isso!!!!

    Sometimes antisocial, but always antifascist... Stage Bottles

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  2. "ás vezes a violência é a unica forma de algumas pessoas entenderem algo"

    essa frase é para ignorantes ,pessoas tapadas, e muitos policiais!

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