terça-feira, 21 de julho de 2009

Die Deutschen Ultras, 10 anos de Legado nos Estádios.


Existe uma eterna controvérsia sobre quando surgiram os primeiros agrupamentos de torcedores Ultras na Alemanha. Alguns defendem o pioneirismo dos “The Eagles” do Fortuna Düsseldorf nos anos 80, ou aparecimento do Nürnberg Ultras nos anos 90. Mas no geral a maioria dos grupos Ultra só vieram a se organizar plenamente há, apenas, uma década e por isso essa cultura é ainda relativamente jovem nas canchas alemãs.


Independente de tudo isso, hoje são os Ultras que comandam a cultura de estádios em território alemão. Não há clube sem esses agrupamentos e não há Stehplatz sem os megafones de comando Ultras. Um fenômeno que levou apenas uma década para se solidificar nas arquibancadas germânicas.


O primeiro encontro nacional aconteceu em 1998 contando com representantes de apenas 15 clubes da Bundesliga, mas já traçaram as primeiras linhas de ação conjunta contra a “modernização” do campeonato Alemão. Essa incitativa gerou alguns frutos, como a fundação da Bündnis Aktiver Fußball-Fans (A Federação Nacional de Torcedores Ativistas), que sempre foi um aspecto importante da mentalidade Ultra, o engajamento político sobre a mercantilização do Futebol e sobre a violência policial nos estádios.


Ser um Ultra é apenas ir além do convencional, ir além do normal, ir além do que se é esperado. Muito mais que as coreografias, os cantos, os deslocamentos, os tambores e a pirotecnia o que mais se importar num Ultra é sua Mentalidade. Existe uma guerra nas arquibancadas, entre aqueles que querem privatizar o futebol para poucos e aqueles que enxergam esse crime claramente. Os Ultras, independente da ideologia, estão na linha de frente desse combate.




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