Relatarei, aqui, sobre um dos melhores dias da minha vida. Como diz o tópico, um dia, mais precisamente uma tarde, com a torcida do Lánus, a famosa La 14.
Era fevereiro de 2008, era meu segundo dia na Argentina, no dia anterior eu tinha ido ao Jogo do All boys contra o Comunicaciones em Floresta, a terra de Los Albos. Era dia e conheci um taxista quando estava indo ao centro de Buenos Aires, o cara era fanático pelo Lanús, que estava disputando uma vaga na Libertadores. Ele tinha adevisivo do Lanús até nos bancos do táxi e me disse que haveria um jogo do Lanús no dia.
Não resisti e decidir ir à Lanús ver a paixão grená. Para chegar em Lanús era presciso pegar, era precisa pegar apenas um trem. A viagem tinha duração de 40 minutos, até ai, tudo sem problemas. Porém, chegando lá, me deparei com um subúrbio feio. Enfim, o medo já tomava conta de mim. No caminho até o estádio, em uma grande rua que na verdade parecia uma avenida, esse medo foi diminuindo quando vi velhinhas com camisa do Lanús, crianças com o uniforme completo do clube. Lanús era somente grená naquele dia.
Após 30 minutos de caminhada, chegamos ao estádio. A movimentação era grande. Acabei decidindo comprar uma camisa do Lanús e me juntar de vez a massa grená. Quando entrei no estádio, o clima era bom, o estádio ainda não estava cheio e de repente, todos se levantam para aplaudir e reverenciar a Barra do Lanús, a La 14, como se fossem reis, e daí a "locura" e o "aliento" não pararam mais. Uma curiosidade foi que no meio disso tudo, chegaram alguns gremistas. Isso mesmo, torcedores do tricolor gaúcho com camisas do Grêmio e usando boné do Lanús para fazer média com a barra grená. Outro brasileiro no estádio era o árbitro brasileiro Heber Roberto Lopes. Ao menos, eu não estava sozinho.
O jogo era decisivo para o Lanús, mas tudo de errado aconteceu no primeiro tempo: Heber não apitou um penalti em favor do Lanús, além de faltas, mas apitou outras favorecendo o time equatoriano. O clima pesou, quando derrepente eu vejo os gremistas saindo de fininho e a torcida gritando: “Brasilenõ, hijo de puta”. O motivo de tal ato não era pela rivalidade entre Brasil e Argentina, e sim pela péssima arbitragem um um árbitro brasileiro. E eu, nada bobo, fui junto com a massa cantando contra os brasileiros. No segundo tempo, o Lanús fez 1x0, e logo 2x0. O clima se acalmou, mas mesmo assim decidi sair 5 minutos antes do fimdo jogo. E já fora do estádio, vi os gremistas sem camisa e com a cara roxa, o que serviu de lição pra mim: nunca vá à um jogo na Argentina com camisa de outro clube, já que eles consideram tal ato um desrespeito.
Enfim dia de aventuras e como diria um velho desenho animado “saída rápida pela Direita”, dia inesquecível de sentimento e loucura grená. Vi de que essa torcida era capaz. Mesmo com a violência, a La 14 deu um show. Cantando o jogo inteiro, balançando bandeiras inteiramente grená o jogo todo, e balançando uma espécie de bastão de ar no início do jogo, objeto não tão comum no Brasil.
Aguante Lanús !
Era fevereiro de 2008, era meu segundo dia na Argentina, no dia anterior eu tinha ido ao Jogo do All boys contra o Comunicaciones em Floresta, a terra de Los Albos. Era dia e conheci um taxista quando estava indo ao centro de Buenos Aires, o cara era fanático pelo Lanús, que estava disputando uma vaga na Libertadores. Ele tinha adevisivo do Lanús até nos bancos do táxi e me disse que haveria um jogo do Lanús no dia.
Não resisti e decidir ir à Lanús ver a paixão grená. Para chegar em Lanús era presciso pegar, era precisa pegar apenas um trem. A viagem tinha duração de 40 minutos, até ai, tudo sem problemas. Porém, chegando lá, me deparei com um subúrbio feio. Enfim, o medo já tomava conta de mim. No caminho até o estádio, em uma grande rua que na verdade parecia uma avenida, esse medo foi diminuindo quando vi velhinhas com camisa do Lanús, crianças com o uniforme completo do clube. Lanús era somente grená naquele dia.
Após 30 minutos de caminhada, chegamos ao estádio. A movimentação era grande. Acabei decidindo comprar uma camisa do Lanús e me juntar de vez a massa grená. Quando entrei no estádio, o clima era bom, o estádio ainda não estava cheio e de repente, todos se levantam para aplaudir e reverenciar a Barra do Lanús, a La 14, como se fossem reis, e daí a "locura" e o "aliento" não pararam mais. Uma curiosidade foi que no meio disso tudo, chegaram alguns gremistas. Isso mesmo, torcedores do tricolor gaúcho com camisas do Grêmio e usando boné do Lanús para fazer média com a barra grená. Outro brasileiro no estádio era o árbitro brasileiro Heber Roberto Lopes. Ao menos, eu não estava sozinho.
O jogo era decisivo para o Lanús, mas tudo de errado aconteceu no primeiro tempo: Heber não apitou um penalti em favor do Lanús, além de faltas, mas apitou outras favorecendo o time equatoriano. O clima pesou, quando derrepente eu vejo os gremistas saindo de fininho e a torcida gritando: “Brasilenõ, hijo de puta”. O motivo de tal ato não era pela rivalidade entre Brasil e Argentina, e sim pela péssima arbitragem um um árbitro brasileiro. E eu, nada bobo, fui junto com a massa cantando contra os brasileiros. No segundo tempo, o Lanús fez 1x0, e logo 2x0. O clima se acalmou, mas mesmo assim decidi sair 5 minutos antes do fimdo jogo. E já fora do estádio, vi os gremistas sem camisa e com a cara roxa, o que serviu de lição pra mim: nunca vá à um jogo na Argentina com camisa de outro clube, já que eles consideram tal ato um desrespeito.
Enfim dia de aventuras e como diria um velho desenho animado “saída rápida pela Direita”, dia inesquecível de sentimento e loucura grená. Vi de que essa torcida era capaz. Mesmo com a violência, a La 14 deu um show. Cantando o jogo inteiro, balançando bandeiras inteiramente grená o jogo todo, e balançando uma espécie de bastão de ar no início do jogo, objeto não tão comum no Brasil.
Aguante Lanús !
Quer ver minhas fotos ? Aqui: http://www.expulsosdecampo.blogspot.com/
Do caralho a matéria, Gui!!!
ResponderExcluirDale Ramalhão!!!!